sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Que não se goste de praxe; mas que não se desvirtue o duque

 

Que se queira ver na praxe uma manada, é subjectivo. Mas que se queira dizer que “duque” procede do francês “duc”, já é objectivo. Por isso, fui ao dicionário.

Duque : do grego bizantino douka < Latim duce, guia, chefe.

Senhor de um ducado; título honorífico que, em Portugal, é imediatamente inferior ao de príncipe.

Ora, este dicionário ainda é do tempo em que “casal” não era ainda sinónimo de “conjunto de duas pessoas que têm uma relação sentimental e/ou sexual”. E como eu tinha disponível um dicionário moderno em que “casal” é gay, fui lá ver:

Duque: (do grego bizantino douka, latim duce.

Título nobre, imediatamente superior ao Marquês. Chefe de um ducado.

Não tenho um terceiro dicionário para verificar melhor, mas parece-me que neste caso o terceiro é excluído. E não é porque alguém não gosta da praxe académica que o duque deixa de o ser.

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