Salazar “acondicionou” a prostituição. Criou leis que remetiam a prática da prostituição a determinadas zonas das cidades, criou um sistema de fiscalização da saúde física das prostitutas com um acompanhamento médico gratuito e regular. Salazar compreendeu que é impossível acabar com a chamada “profissão mais antiga do mundo”.
Salazar era um libertário, quando comparado com uma parte importante da esquerda “libertária” europeia:
O Parlamento Europeu (PE) vota na quarta-feira uma recomendação sobre a criminalização dos clientes das prostitutas com idade inferior a 21 anos, mas de impacto nulo nas leis nacionais, qualquer que seja o resultado.
A recomendação, de que é relatora uma deputada socialista britânica, defende o exemplo da Suécia, Noruega e Islândia (o chamado modelo nórdico), onde o recurso aos serviços de prostitutas é criminalizado.
"A compra de serviços sexuais a pessoas que se prostituem com idade inferior a 21 anos deve ser considerada um ato criminoso, mas, em contrapartida, os serviços prestados por pessoas que se prostituem não devem ser puníveis", diz o relatório da comissão parlamentar dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, que será votado em plenário na quarta-feira.
Não é possível proibir a prostituição. O que é possível é dissuadir as mulheres que a praticam, através de planos de alternativa de vida que podem ser financiados por entidades privadas (mecenas) ou/e públicas. Salazar via mais com um só olho semicerrado do que esta escumalha política com os três abertos.
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