segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A Finlândia acaba com a iniciação à caligrafia das crianças

 

Van_Mieu_han_tuEu estou a escrever estas linhas teclando no computador; mas tive iniciação à caligrafia na minha escola primária. Em princípio, não me parece incompatível a utilização do computador e a caligrafia; trata-se de uma dicotomia falsa.

Não temos a experiência do que seria um adulto, daqui a vinte anos, que não tivesse tido aulas de caligrafia mas que lidasse, na escola, com um computador a partir dos cinco anos. Mas temos a experiência, no passado próximo, de crianças que não tiveram aulas de caligrafia, embora sem acesso a computadores: são hoje analfabetos, totais ou funcionais.

Ou seja, a Finlândia confia na tecnologia para evitar o surgimento de analfabetos funcionais no futuro. A caligrafia, para além dos valores estéticos que incute na criança, é uma forma de disciplina mental: a repetição é a melhor forma de se contribuir para organização mental e pessoal da criança.

Nós, portugueses, temos que nos convencer definitivamente que desta União Europeia não vem nada de bom, excepto o dinheiro dos fundos europeus; mas esse dinheiro vai acabar. Portanto, temos que estar preparados para “lhes dar com os pés” na altura própria, ou a qualquer momento.

1 comentário:

  1. Por acaso a única caligrafia que sei escrever é letra de máquina. Aprendi a ler e a escrever nos Estados Unidos e lá começam por ensinar a letra de máquina e só depois evoluímos para caligrafias mais complexas, eu ao contrário dos meus colegas nunca evolui e fiquei-me sempre pela letra de máquina.

    Depois de regressar a Portugal, levei anos até perceber porque é que as pessoas achavam a minha letra como sendo esquisita e fora do comum...

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