Quando olhamos para a realidade e teimamos em negá-la; ou quando não temos a noção do que é um juízo universal → somos burros que nem uma porta de um quintal.
« Atheism turns out to be too simple. If the whole universe has no meaning, we should never have found out that it has no meaning. » → Clive Staples Lewis
É claro que há mulheres pedem meças com muitos homens em áreas como a engenharia ou a informática — assim como há mulheres que correm muito mais rápido do que a maioria dos homens (juízo universal).
Mas ficou claro para mim que o memorando do engenheiro da Google, James Damore, referiu-se às características dos homens e das mulheres em termos de juízo universal: são as excepções que confirmam a regra, por um lado, e por outro lado são as excepções que tornam um determinado assunto objecto de ciência.
Se visitarmos as instalações da Google em Nova Iorque, por exemplo, mais de 90% dos engenheiros informáticos são homens brancos ou asiáticos (problema do QI); e quando James Damore constatou um facto, foi despedido da Google. Ou seja, a própria Google quer esconder a realidade para não ofender os burros da Esquerda.
O Ludwig Krippahl escreve o seguinte:
“Até aos anos 80, a proporção de mulheres na informática cresceu a par com as outras áreas, chegando aos 35% antes de começar a cair conforme a informática deixou de ser uma disciplina académica para se tornar numa profissão de engenharia bem remunerada”.
Não sei a idade do Ludwig Krippahl — mas ele só pode estar a brincar.
Os primeiros PC's com o sistema DOS da Microsoft só apareceram em meados da década de 1980; em 1989, 99% das empresas europeias não utilizavam ainda o sistema Windows: a informática empresarial era dominada pelos computadores da IBM que eram do tamanho de um automóvel. Eu sei isto por experiência própria; quando, em 1989 comprei o meu primeiro computador Desktop com sistema DOS, chamaram-me maluco: “¿Para que serve essa merda?!”.
Portanto, é impossível que “até aos anos 80 a proporção de mulheres na informática” tivesse crescido “a par com as outras áreas, chegando aos 35%” — em primeiro lugar, porque o mercado da informática era minúsculo até meados da década de 1980; insignificante mesmo. Em segundo lugar, porque tanto a Apple como a Microsoft, e mesmo a IBM, iniciaram as suas actividades informáticas comerciais com geeks rapazolas, e não com mulheres. Isto é um facto irrefutável.
A seguir, o Ludwig Krippahl diz que a maior apetência dos homens pelas matemáticas, pelas engenharias e pela informática, se deve “a milhões de anos de competição violenta entre machos por causa das fêmeas”.
Em hebreu antigo, “hawa” significa “que dá a vida”, e significava “mulher”. Vem daí o nome “Eva”, metaforicamente a primeira mulher. Ora esta característica de “dar a vida” é independente da “evolução” dos hominídeos em particular → porque está presente em todas as fêmeas dos mamíferos, e mesmo em algumas espécies “menos evoluídas” do reino animal.
Os homens e as mulheres são tão diferentes entre si que até as bactérias que existem nos respectivos sistemas digestivos são diferentes neles e nelas. Investigadores de uma universidade australiana verificaram que, determinadas bactérias, como por exemplo o streptococcus, o lactobacillus e o clostridium, comportam-se modo diferente nos homens e nas mulheres.
Ou seja, em termos de tratamento médico, uma determinada maleita bacteriana tem que ser combatida de forma diferente nos homens ou nas mulheres!
Porém, reduzir as características dos homens e das mulheres à “evolução”, é uma burrice de todo o tamanho.
A velha ideia de que um galo existe só para “cobrir” a galinha que, por sua vez, existe apenas para pôr ovos no sentido da “evolução”, é uma ideia um pouco ridícula quando aplicada à galinha, e ainda é mais absurda quando alargada aos seres humanos.
Quando a sociobiologia descreve por exemplo, a relação entre homem e mulher com uma “guerra eterna dos sexos”, na qual homem e mulher procuram reproduzir-se à custa um do outro — com isso não se pretende sancionar a desagregação cultural da família humana (embora, em termos práticos na cultura antropológica, é isso que acontece). Procura-se explicar o facto de um homem ser estimulado para a infidelidade pelos seus genes e quais as causas desse facto: a mulher — a “Hawa” do hebreu antigo — tem sempre a certeza no que diz respeito ao parentesco com os seus próprios filhos; mas o mesmo já não acontece com o homem. Por isso, na sua vida, o homem lança entre 200 e 500 milhões de espermatozóides, ao passo que a mulher produz apenas 400 óvulos em toda a sua vida porque tem uma maior certeza na luta pela transmissão dos seus genes.
Mas em outras espécies, a evolução de que fala o Ludwig Krippahl não é a favor do macho. Por exemplo, os machos das abelhas, os zangãos, têm a rara “sorte” de poder acompanhar a rainha no seu voo de acasalamento, e então explodem literalmente no ar, justamente no momento em que ela está pronta para recebe-los: ele explode, catapultando messe momento os seus órgãos genitais para o interior dos dela, transmitindo assim os seus genes.
Mas temos que convir que nos animais superiores, por exemplo, nos mamíferos, já não acontece uma submissão tão literal à transmissão genética; e no ser humano existe a cultura antropológica, o que não existe em todo o resto do reino animal.
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